Será que é útil submeter crianças a tomografia de crâneo antes de elas entrarem na escola? Jason Yeatman, doutorando de psicologia do Centro de Imagem Cognitiva e Neurobiológica da Universidade de Stanford, acha que sim. Ele e outros pesquisadores de Stanford e da israelense Bar Ilan University descobriram que essa “fotografia” do cérebro pode ajudar a prever quais crianças se tornarão ávidas leitoras e quais terão dificuldades na leitura. Essas conclusões estão no estudo “Desenvolvimento da substância branca e habilidade de leitura” (livre tradução para Development of white matter and reading skills), publicado em outubro na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
No estudo, os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento da proficiência em leitura e o crescimento cerebral de 55 crianças com idades entre 7 e 12 anos durante três anos. Com os resultados que colheram a partir da comparação entre essas fotografias e o grau de proficiência em leitura demostrado por provas, perceberam que é possível identificar estudantes propensos a terem problemas e antecipar para esses meninos um trabalho individualizado. Com isso, aproveitariam a plasticidade do cérebro nas idades iniciais da infância para desenvolver as habilidades faltantes e evitar problemas futuros. Leia mais >>>
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