30/08/2013

A internet explicada por prisioneiros que nunca a viram pessoalmente

Nos Estados Unidos, prisioneiros federais são completamente proibidos de acessar a internet. Boa parte das pessoas que estão cumprindo longas penas nessas prisões nunca ficou online. Na verdade, alguns presos até conseguiram se conectar usando telefones contrabandeados ilegalmente, mas a maioria deles nunca experimentou um smartphone, aplicativos ou mensagens instantâneas.
Twitter, Facebook e YouTube ainda são conceitos vagos. Instagram? Não fazem ideia do que se trata. Eles ouvem falar a respeito dessas coisas por meio de suas visitas e até mesmo pela televisão, mas é difícil tentar imaginar exatamente o que são todas essas coisas e a influência que elas têm sobre o mundo.
Os defensores do mundo offline dentro das prisões alegam questões de segurança, enquanto os oponentes dizem que isso é um grande obstáculo para a reintegração bem sucedida dos presos, uma vez que eles forem liberados. Independente das opiniões e da lei, você consegue imaginar um adulto que, em 2013, não tem ideia do que é ainternet? Justine Sharrock, do BuzzFeed, também não conseguia imaginar essa situação, e por isso resolveu ir até a Penitenciária Estadual de San Quentin, na Califórnia, e perguntar para os próprios presos o que eles acham que é a tal web.
Cerca de 4 mil detentos dessa penitenciária estadual na Califórnia têm acesso a um programa chamado "The Last Mile", onde os participantes selecionados são capacitados para um eventual emprego ou estágio no setor de tecnologia do Vale do Silício. O programa fornece informações para aumentar o conhecimento dos presos e conscientizá-los sobre o papel dos meios de comunicação sociais. Embora eles não fiquem conectados, essa compreensão básica sobre a internet tornou mais fácil para eles articular sobre suas impressões acerca da web.
Confira algumas respostas sobre o que os presos achavam da internet antes de terem uma explicação teórica sobre ela no programa The Last Mile:   Continue lendo >>>

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