Pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) na semana passada deu o sinal vermelho: 75% dos professores da rede pública adquirem conhecimentos de tecnologia aplicada è educação informalmente com colegas – ou seja, para esse grupo, não existe orientação formal a respeito. "Estamos formando professores incompletos e, em seguida, mandando para o mercado de trabalho um produto carente de peças", afirma Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-Minas e assessor pedagógico do programa Um Computador Por Aluno, do governo federal. Para o especilista, a capacitação dos professores é o maior desafio da escola brasileira na difícil tarefa de incorporar as tecnologias à sala de aula – o que inclui o tablet, recém-chegada às salas de aula. Confira os principais trechos da entrevista com o estudioso.
Já sabemos se a tecnologia tem impacto no desempenho acadêmico de alunos? Quando falamos em incorporar tecnologias na sala de aula, ela não é utilizada somente para favorecer o domínio de conteúdo. As mídias digitais desenvolvem habilidades que vão além do desempenho acadêmico. Existem provas de que o computador desenvolve a criatividade, a análise crítica, a capacidade de buscar informações. E isso de uma forma geral não aparece em pesquisas que aferem apenas o domínio de conteúdo.
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