O site do cientista e pesquisador brasileiro Cláudio Pinhanez, que em 1994 trabalhava no MIT Media Lab, é considerado o primeiro a ser publicado em formato de diário virtual. O seu “Diário Aberto”, publicado no Laboratório de Mídia do MIT, tinha o objetivo de documentar acontecimentos em sua vida e foi atualizado até 1996. Em seu primeiro texto, ele falava sobre o filme Vanya on 42nd Street (Tio Vanya em Nova York ), que havia achado o máximo. “Fazia tempo que eu não assistia a um grupo de atores interpretando um texto com tanta intensidade. Vi no domingo, mas na noite de segunda-feira ainda estava animado, e não podia tirá-lo de minha mente”.
Em 1995, a americana Carolyn Burke criou o Carolyn’s Diary. Logo no início da página, ela avisava: “Cuidado… este é o meu diário”. Ali, ela contava sobre seu dia, seus pensamentos, compartilhava alguns links e poemas. Em um dos posts, falava sobre a brincadeira mais divertida da internet: criar o maior número de contas de e-mail possível. Definitivamente, eram outros tempos. Carolyn também integrava o projeto “24 Horas no Ciberespaço”, um projeto colaborativo pioneiro que pretendia humanizar a rede e convidava as pessoas a postarem fotografias mostrando como a internet havia afetado sua vida. Ela ficou famosa e, em 1996, foi capa das revistas U.S News e Report World. Continue lendo >>>
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