24/01/2013

A internet onde cabe tudo

Mulheres dirigem melhor que homens. Homens mais velhos dirigem melhor que jovens. Quem tem muito tempo de carta de motorista dirige melhor do que quem acabou de tirar o documento. Tais “verdades universais” – na verdade, ideias preconcebidas – determinam quanto alguém gasta ao fazer seguro de carro. Essa situação está mudando na Europa e nos Estados Unidos, graças à tecnologia. Quando alguém vai fazer seguro, um aparelho é instalado dentro do carro. Ele analisa hábitos de direção. A cada seis meses, os dados são enviados para a seguradora. O mau condutor passa a pagar mais. “Em vez de presumir como alguém vai dirigir, cobramos de acordo com a realidade”, diz Grant Mitchell, diretor da The Co-operative Insurance. Esse é apenas um dos milhares de exemplos de uma transformação que até há pouco tempo era tratada como coisa do futuro. Há diversos nomes para ela. Internet industrial. Internet dos objetos. Internet das coisas. Todos denominam uma nova forma de usar a rede. Nesta nova era, as informações que circulam pela internet não são colocadas na rede por pessoas, mas por sensores e objetos que trocam dados entre si. Hoje em dia, mais da metade das conexões é feita assim, por aparelhos que são comandados à distância ou programados para realizar tarefas. Redes de energia e água informam o consumo em tempo real. Sensores acoplados ao uniforme escolar avisam os pais do horário em que os filhos entram e saem da escola. Chips ligados a carros atuam na cobrança de pedágio (leia na ilustração abaixo mais exemplos). E, assim, a vida se torna mais inteligente. Continue lendo >>>

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