O cérebro humano vem permitindo a nossa evolução ao longo do tempo devido à sua capacidade de se adaptar às modificações do ambiente. Isso acontece desde o início da nossa existência — mas, nas últimas décadas, uma nova variável entrou nessa equação: o ritmo da mudança. Se nos séculos passados ela era lenta, passou a sofrer uma aceleração vertiginosa por causa da tecnologia. A grande questão é: como isso impacta o nosso cérebro? Será que ele acompanha o novo passo para a evolução?
A mera existência de computadores, redes sociais, sensores, busca, smartphones e apps não nos torna mais inteligentes. Mas é provado que quando incorporamos as tecnologias de forma a ampliar nossas capacidades físicas e cerebrais, nos tornamos, sim, mais poderosos. No livro As Tecnologias da Inteligência, o filósofo francês Pierre Lévy mostra que lápis e papel permitem resolver problemas lógicos com mais profundidade do que usando apenas o cérebro. Continue lendo >>>
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