Ainda observando as manifestações e as movimentações que aconteceram nos últimos dias em todo país, tenho conversado com vários jovens para poder compreender as diversas opiniões e uma delas me chamou atenção. O Gerente de Operações de Negócios, Joel Quarenta, acha que a geração dele, a geração Y, é muito exigente e quer tudo para ontem. “É preocupante esse discurso egoísta, pois percebo que nossa geração pouco (ou nada, mesmo) fala sobre o legado que deixaremos à geração Z”, comentou Joel.
Para o Gerente de Operações, os Ys são fracos em educação pública e excelente em produção televisiva de massa. E propõe que esta mesma geração seja aquela que vá mudar esse cenário. “Temos uma enorme responsabilidade com o pessoal que virá depois de nós. OK, nossos filhos podem, se quiserem, ‘ter um Fusca e um violão, ser Flamengo e ter uma ‘nega’ [licença poética, então, com licença] chamada Teresa, mas temos de dar condições de, se quiserem, serem ‘band leaders’, ou, ainda, excelentes escritores, arquitetos, marceneiros, jardineiros, e de serem respeitados não só pelos seus amigos e camaradinhas, mas por todos, em qualquer lugar, não só lá em casa”, disse ele.
Ter um “fusca e um violão” não é a aspiração do jovem, ele está mais sofisticado. Seu primeiro carro tem que ser de luxo e não é com o violão que ele se manifesta e, sim, através de um smartphone com câmera HD e conexão total na internet. Os tempos realmente mudaram, mas o que o Joel levanta é muito real e atual: o legado para as próximas gerações. Leia mais >>>
Nenhum comentário:
Postar um comentário