Hoje fui a uma psiquiatra. Levei debaixo do braço a Folha de 7 de janeiro com meu artigo intitulado “Vício”. Pedi que ela lesse. Então perguntei se é realmente possível se viciar em computador, smartphones, games, internet, essas coisas. Ela disse que sim.
Eu não sabia se sentia alívio
ou pavor. Se é possível se viciar em internet, com certeza eu me viciei,
pensei. Desde 1995 usando internet o dia inteiro, como não me viciar?
Se é uma doença, deve haver
tratamento e cura, conjecturei. Mas, se não fosse doença, o que seria essa
mania de fazer a ronda noite e dia entre SMSs, e-mails, Facebook, Twitter,
Instagram, websites?
Nem todos os hábitos são
manias, ponderei comigo mesma. Nem todas as manias são doenças, pensei.
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