21/04/2011

Precisamos mais de estabilidade ou criatividade?

A incapacidade para criar e apreciar a excelência, ou seja, a mediocridade, é necessária para a estabilidade social: um mundo de génios seria ingovernável. Todavia, possui também uma vertente maligna que procura destruir qualquer indivíduo que se destaque.

Quando surge um verdadeiro génio no mundo, podemos reconhecê-lo pelo seguinte sinal: todos os medíocres conspiram contra ele.” Foi assim que o médico, aventureiro e escritor irlandês Jonathan Swift (1667–1745), autor de As Viagens de Gulliver, resumiu a eterna tensão entre excelência e mediocridade, duas características da psicologia humana que exercem grande influência no funcionamento da sociedade. Cada uma se rege pelas suas próprias leis e ambas são necessárias: uma promove o progresso, a outra assegura a estabilidade social.

Aspirar a ultrapassar-se a si próprio, quer através da própria criatividade, quer apoiando e admirando indivíduos notáveis, constitui uma qualidade intrínseca de um ser humano são. Sem essa tendência natural, não desejaría­mos ser melhores como pessoas, nem aprender bem um ofício; não existiria progresso ou desenvolvimento, nem nada de novo à face da Terra. Viveríamos em cavernas.   Continue lendo >>>

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