25/04/2011

Estudo sugere que estilo da fonte pode ajudar no aprendizado

Pegadinha: é mais fácil se lembrar de um novo fato se ele for escrito numa letra comum ou em letras grandes e grossas? A resposta: nenhuma das duas opções. O tamanho da fonte não tem qualquer efeito sobre a memória, embora a maioria das pessoas ache que maior é melhor. Já o estilo da fonte, esse faz diferença.
Uma nova pesquisa mostrou que as pessoas retêm significativamente mais material - seja ciência, história ou linguagem - quando o estudam numa fonte que seja não só desconhecida, mas também de difícil leitura.
Psicólogos sempre afirmaram que os instintos das pessoas sobre o grau em que aprenderam um assunto é, no geral, bastante distorcido. A sensação após uma sessão de estudos pode ser um fraco reflexo de seu valor nutricional: conceitos que pareciam perfeitamente claros se tornam confusos na hora da prova e aqueles mais complicados acabam surgindo na hora que importa.
Nos últimos anos, pesquisadores começaram a esclarecer os motivos dessa ocorrência e, em alguns casos, como evitá-la. A descoberta é especialmente relevante nos dias de hoje, dizem especialistas.
"Uma parte tão grande do aprendizado atual ocorre sem supervisão, por conta própria", afirmou Robert A. Bjork, psicólogo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, "que é crucial conseguirmos monitorar esse aprendizado cuidadosamente, ou seja, analisar até que ponto sabemos o que sabemos para evitar que enganemos a nós mesmos". 

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